30 de abr. de 2012

TABU - O assunto Arturzinho.

Após a recente eliminação no campeonato barriga verde, muito barulho está sendo feito por conta das decisões do atual treinador. Aí é que aparecem os que o defendem, os que criticam e os que clamam pelo Arturzinho. E parece que falar no técnico campeão da série C com o Jec em 2011 é tabu.

Eu sou viúva do Arturzinho, sim. Afinal, sou fã de quem dá resultados.

Mas sou convicto de que ele não volta tão cedo ou até nunca volte. E está bem assim. Em empresas é comum se pensar que não há como substituir um funcionário e muitas vezes este já não rende tão bem mas mantido por medo de não se encontrar ninguém à altura no mercado. Se a função for por demais especializada, aí sim é complicado. Mas em funções nas quais a mão de obra é abundante no mercado de trabalho não se deve temer.

Há muitos treinadores de futebol no Brasil? Sim, porém os bons cobram altos salários. Se colocarmos na realidade de nosso clube então é preciso ver que não temos acesso a bons treinadores.

Não é garantido que o time se sairia melhor com o Artur. A probabilidade seria maior, se... (Já comento esse "se").

Por que a probabilidade seria maior?

1 - Manutenção de bom trabalho já realizado.
2 - Conhecimento do grupo de trabalho e da empresa.

Essas duas razões são as principais e contam muito.

O mais complicado é que o Joinville Esporte Clube passou por muitos anos sem ter um bom técnico atuando na equipe, na verdade uma década. E quando estava com um profissional capacitado, adaptado ao clube e que trouxe resultados não o manteve.
Certo ou errado?
A minha resposta é: paciência.

Paciência, nem sempre se pode ter tudo na vida.

Sinceramente, acho (acho, pois é uma suposição baseada nos fatos que se tornaram públicos) que a diretoria nem fez contra proposta ao Artur por que não queria pagar nem o que já estava sendo pago. O time tinha muita premiação para pagar e, estando constantemente com déficits mensais, preferiu economizar no salário do treinador durante 4 meses o que pagaria (como pagou) os R$120 mil restantes da premiação na época.
Se foi isso que me parece, acredito ser o certo pois é melhor regredir um pouco do que atrasar salário (premiação). O clube perderia credibilidade que nos últimos anos vem recuperando.

Assim chego ao "se" citado acima. A probabilidade do time ir melhor nesse estadual com o técnico campeão do ano passado seria maior se não faltasse dinheiro.

Os salários poderiam estar em dia, mas a premiação estaria atrasada. Assim, o clima nos bastidores do clube estariam muito ruins, provavelmente a imprensa estaria envolvida e causando mais pressão e os resultados em campo poderiam não aparecer pelo desvio de foco.

Vejam bem, leitores, a decisão de manter alguém trabalhando em sua empresa é complicada por demais. Existem diversas variáveis que definem pela permanência ou não. Mas garanto que o mais difícil é achar alguém que dê resultados e por isso é que existem os chamados headhunters que "caçam" talentos no mercado. Agora, eles cobram e a empresa tem de pagar.


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5 comentários:

  1. Edson Párana; fpolis (MAIS, MAIS DO QUE NUNCA vão pro inferno manezada do caralho)30 de abril de 2012 às 20:57

    BINGO, AMIGO BOCÃO.

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  2. Apostaria que com o Arthurzinho conseguiríamos a vaga na copa do Brasil, o Gilton renderia mais (como ala) e todo o elenco estaria mais valorizado. Sem o Arthurzinho, precisamos também contratar um lateral esquerdo e talvez melhores jogadores. Acho que o Arthurzinho valia o investimento.

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  3. Estou bem preocupado com os próximos meses do Jec, algo me diz que passaremos um cortado este ano...espero estar enganado.

    Abraços tricolores meu caro BOCA.

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  4. Olha aí, Bocão, material pra ti:

    Mais consumo

    Sinal de crescimento e de aumento da classe média: Joinville subiu no ranking de potencial de consumo no País. Estudo do IPC Maps mostra que os joinvilenses vão gastar R$ 10,94 bilhões neste ano, o que coloca a cidade em 31º lugar no País. No ano passado, Joinville aparecia na 35ª posição, com 0,37120% do bolo nacional. E continua em segundo na lista dos municípos catarinenses. Só perde para Florianópolis. Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 43,3% do consumo nacional em 2012. No ano passado, estas cidades eram responsáveis por 44%.

    Acima do PIB

    O consumo dos brasileiros vai chegar a R$ 2,725 trilhões, em 2012, alta de R$ 273 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2011 (R$ 2,45 trilhões). As despesas das famílias crescem acima do PIB, equivalente a 3,6%, indicando um aumento populacional de 0,8%.

    Do AN de hoje na coluna do Loetz: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3758513.xml&template=4191.dwt&edition=19600&section=886

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  5. Boa entrevista com o diretor de marketing do Internacional - http://cbn.globoradio.globo.com/programas/revista-cbn/2012/09/23/FUTURO-DOS-CLUBES-DE-FUTEBOL-PASSA-POR-PROFISSIONALIZACAO-ADMINISTRATIVA.htm

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