Como os assuntos neste blog são discutidos através da ótica da gestão de negócio, tratarei do Lima como um produto à venda.
Para se vender algo é preciso ter um bom produto, custo acessível e demanda (clientes). Vender produto ruim, caro e ainda sem alguém que queira comprar é quase impossível.
A qualidade de um produto é definida de maneira subjetiva muitas vezes. No caso de um jogador de futebol é subjetividade pura.
O Lima é um bom produto para se vender?
1 - A maior parte da torcida do Jec gosta do Lima mesmo não sendo unanimidade. Então, há demanda.
2 - Os preços de produtos do clube relacionados ao jogador se encaixam dentro do poder de compra dos clientes.
3 - Os produtos do clube têm boa qualidade e relacionados ao Lima têm incremento de qualidade pelo que o jogador representa. Afinal, marcar quase 100 gols com a camisa de um mesmo time hoje em dia é difícil e incomum. Ser o segundo maior goleador do clube é muito, sendo que a quantidade de jogos que o Lima poderá jogar neste ano, 60 partidas, é praticamente a mesma que Nardela poderia jogar em 1987, 65 partidas, ou seja, não há vantagens para nem um e nem o outro. O fato de poder comparar os números do Lima com os do Nardela já é grande coisa.
O fato de ser o segundo maior goleador do clube já o torna um produto que o consumidor poderia comprar.
Mas, a demanda precisa ser estimulada. E quem deveria criar esse estímulo é o departamento de marketing do clube que não o fez até agora. Está perdendo uma chance que o clube só teve uma vez na história com Nardela.
O marketing do Jec já perdeu a chance de fazer uma contagem regressiva, talvez desde o 95º gol.
Existem várias maneiras de se lucrar com o evento. O jogador poderia entrar em campo com camisas com o número de gols feitos desde o 95º e criar expectativa.
100 camisas autografadas poderiam ser vendidas e talvez cada cliente teria o direito de tirar uma foto com o jogador. 100 bolas autografadas poderiam ser vendidas. A bola do centésimo gol poderia ser leiloada em evento na toca do coelho.
Sei que muitas ideias podem surgir, mas o marketing do Joinville Esporte Clube não colocou nenhuma em prática. Ainda.
Tomara que a ideia não seja colocar um camarada tocando violão e cantar o hino do clube e depois o Weber rasgar seda para o Lima enquanto ele ganha uma placa.
Nenhum gol do Lima terá valido algo se ele não receber a homenagem que merece e se o momento não for comercialmente bem explorado.
05/03/12 - PS: Ainda há tempo.
Olá Bocão. Excelente post.
ResponderExcluirEstá mais do que na hora de o JEC tratar o torcedor e sócio como Cliente, e cliente com "C" maiúsculo. E neste assunto como você relatou, um dos melhores produtos, o Lima e seu gol 100 (que não saiu ontem). O problema é que este produto não está sendo comercializado. Como você enumerou existem várias ações promocionais e comerciais que poderiam ser tomadas em cima desse gol histórico, sim nos dias de hoje é histórico. Camisas autografagas com o número de gols, camisa do gol 100, bola do gol 100, tarde de autógrafos, fotos com o Limatador, contagem regressiva no site, facebook, twitter e por aí vai.
Uma boa notícia quanto a isso, segundo Fronzi o nosso marketing começará a funcionar (http://nossajoinville.com.br/doislances/2012/03/04/4882/). Muitas vezes isso foi dito, mas agora teremos verba, o que nunca tivemos para esse departamento. Mesmo as ações supracitadas não necessitando de verba, é necessário alguém para pensar e organizar isso, o que hoje também não temos.
Até mais.
Alisson, o clube precisa de pessoas para executar os planos e as ideias.
ExcluirDinheiro ou a falta dele talvez não fosse o problema. Acredito em conservadorismo e hesitação. Um departamento de marketing no Jec se paga. Basta ser bem gerido e cobrado.
Excelentes ideias não nos faltam. Fora do clube há uma pessoa que tiro o chapéu para as ideias e iniciativas que é o Marcos Messias do nasceucampeao.com.br
"Dentro" do clube há o Fernando Mattos que tem ideias excelentes e até únicas. Sou um crítico dele pois penso que ele não executa as ideias que tem, pensa sem realismo e por que ele não mora em Joinville. Acho isso péssimo para o clube.
Torcerei para que agora, com dinheiro, a coisa melhore.
Abraço.
A diretoria tem menos de uma semana para bolar algo e por em prática. Outra coisa, o Eduardo também está perto de fazer 100 jogos pelo JEC. Depois dele parece que o Ricardinho também pode chegar ainda esse ano. São dois jogadores que merecem homenagens não só pela marca de 100 gols, mas por aquilo que sempre fizeram em campo.
ResponderExcluirSó faltou o violão, mas o que aconteceu foi o previsível. Lima ganhou uma placa.
ResponderExcluirPouco, muito pouco. Para o atleta e os cofres do clube.
Investimento é diferente de gasto.
O Jec ainda não tem marketing. É uma pena.